💊 Resumo de quais são os remédios proibidos nos EUA
Ao fazer a mala para os Estados Unidos, não se esqueça de levar seus medicamentos de uso contínuo. No entanto, a Food & Drug Administration (FDA), agência que regula alimentos e medicamentos no país, proíbe ou controla rigorosamente a entrada de alguns remédios em solo americano.
Medicamentos populares no Brasil, como dipirona e nimesulida, são proibidos nos EUA. Já substâncias como tramadol, ansiolíticos, calmantes e estimulantes (como a Ritalina) podem ser levadas, mas exigem prescrição médica. A recomendação é que os medicamentos estejam: em suas embalagens originais, acompanhados de prescrição médica em inglês e em quantidade compatível com o período da viagem, com uma pequena margem extra, por precaução.
Para estadias superiores a 90 dias, o turista deve importar a medicação formalmente, apresentando: cópia do passaporte e do visto, carta do médico e prescrição médica, ambos traduzidos para o inglês.
Depois de conquistar o tão esperado visto de turista americano, é hora de começar a planejar sua viagem aos Estados Unidos e preparar as malas.
Uma recomendação importante para qualquer viagem internacional é levar a sua própria “farmacinha”, um kit com os medicamentos de uso contínuo e outros que podem ser úteis durante a estadia, como analgésicos, antialérgicos, remédios para enjoo e até um termômetro.
No entanto, é fundamental lembrar que nem todos os medicamentos são permitidos nos EUA. A Food & Drug Administration (FDA), órgão responsável por regulamentar alimentos e remédios no país, proíbe e controla com rigor a entrada de determinados produtos farmacêuticos em território americano.
Confira a seguir quais são os remédios proibidos nos EUA para não ser pego de surpresa durante a sua viagem.
Neste artigo você vai aprender:
- Quais os remédios proibidos nos EUA
- Como levar remédios de uso contínuo
- Dicas para levar a medicação aos EUA
- É possível comprar medicamentos com receita brasileira nos EUA?
- Seguro viagem
- Como planejar uma viagem aos EUA
Remédios proibidos nos EUA
Alguns fármacos amplamente utilizados no Brasil são proibidos ou só podem ser levados aos Estados Unidos com prescrição médica.
Importante: é fundamental consultar o site da FDA antes da viagem para verificar o status atualizado dos remédios. Neste link, você confere a condição de alguns deles.
Abaixo, confira os remédios proibidos nos EUA ou com entrada controlada:
Dipirona (Novalgina e Dorflex)
Muito popular no Brasil, a Dipirona é proibida nos Estados Unidos desde os anos 1970 devido ao risco, embora raro, de agranulocitose, uma condição grave que compromete o sistema imunológico ao reduzir drasticamente os glóbulos brancos.
Além dos EUA, a Dipirona também é vetada em países como Japão, Austrália e algumas nações da Europa.
Nimesulida
Outro medicamento famoso entre os brasileiros, a Nimesulida também é proibida nos EUA. Esse anti-inflamatório utilizado para aliviar dor e febre pode ser tóxico para o fígado e provocar casos graves de hepatite. Por esse motivo, nunca chegou a ser aprovado pelas autoridades americanas.
Canadá, Reino Unido, Alemanha, Japão, Argentina e Finlândia também não liberam o uso da Nimesulida.
Ansiolíticos e calmantes
Remédios para tratar ansiedade, insônia, estresse e outros transtornos emocionais, como Rivotril (Clonazepam), Valium (Diazepam), Frontal (Alprazolam), Lorax (Lorazepam) e Zolpidem, estão na lista de substâncias controladas nos EUA devido ao alto potencial de dependência.
Esses medicamentos só podem ser levados ao país com prescrição médica em inglês e em quantidade compatível com o tempo da estadia.
Estimulantes
Medicamentos como a Ritalina (metilfenidato) atuam no sistema nervoso central, promovendo foco, atenção e energia. Usados especialmente no tratamento de TDAH, são rigorosamente controlados pelas autoridades americanas.
Para levá-los aos EUA, é necessário apresentar prescrição detalhada em inglês, justificar o uso e respeitar o limite de quantidade permitido.
Analgésicos opioides
Utilizados para o alívio de dores intensas ou crônicas, analgésicos como tramadol, codeína, meperidina e morfina são altamente fiscalizados pela FDA e pela DEA (Drug Enforcement Administration) por causa do risco de dependência e overdose.
Se for viajar com esses medicamentos, você precisará de receita médica traduzida, carta do médico justificando o uso, além de manter os remédios na embalagem original e em quantidade compatível com o tempo da viagem.
Inibidores de apetite
Remédios para emagrecimento rápido ou redução de apetite, como os que contêm sibutramina, anfepramona, mazindol e outras substâncias similares, são proibidos nos Estados Unidos ou exigem autorização especial para entrada no país. Essas substâncias são consideradas perigosas por seus efeitos cardiovasculares e pelo risco de abuso.
Mesmo que sejam vendidos legalmente no Brasil, não é permitido levá-los aos EUA sem autorização prévia.
Outros medicamentos sob observação
Até mesmo remédios de venda livre no Brasil, como antigripais com pseudoefedrina, podem ser restritos em alguns estados americanos. A substância é monitorada por poder ser usada na produção de drogas ilícitas, como a metanfetamina.
Importante: consulte sempre o site da FDA e as leis específicas do estado americano que você vai visitar, pois o que é permitido em um estado pode ser proibido em outro.
Remédios de uso contínuo
Se você faz uso contínuo de algum medicamento, é possível levá-lo na bagagem para os Estados Unidos, desde que siga algumas recomendações importantes para evitar problemas na imigração ou na alfândega.
Essa prescrição deve conter:
- Nome completo do paciente;
- Nome do medicamento (com princípio ativo);
- Dosagem e modo de uso;
- Duração do tratamento;
- Nome, assinatura e carimbo do médico.
Se possível, peça também uma carta do médico explicando a condição de saúde e justificando o uso do remédio.
Além disso, é essencial que os medicamentos estejam em suas embalagens originais, com a bula e as informações legíveis. Evite levar comprimidos soltos ou cartelas cortadas, pois isso pode levantar suspeitas durante a inspeção. A quantidade também deve ser compatível com o período com uma margem extra apenas para garantir que não falte.
Vale lembrar que, se o remédio contiver substâncias controladas nos EUA, como ansiolíticos, estimulantes ou opioides, os cuidados precisam ser redobrados. Além da receita, é importante ter uma justificativa médica detalhada, sempre com tradução para o inglês. Em casos mais específicos, recomenda-se consultar a embaixada ou o consulado americano antes da viagem.
Importante: caso a estadia nos Estados Unidos ultrapasse 90 dias, será necessário importar a medicação necessária. Neste caso, você deve providenciar uma documentação que comprove que aquele remédio é para você. Entre o que é preciso apresentar estão: uma cópia do visto e do passaporte, uma carta feita pelo médico e uma cópia da prescrição (em inglês).
Dica útil: leve seus remédios na mala de mão
Todos os remédios de uso contínuo devem ser transportados na bagagem de mão, especialmente se forem essenciais durante o voo ou caso a mala despachada seja extraviada. Se o medicamento precisar de refrigeração, informe-se com antecedência com a companhia aérea sobre como proceder.
Como declarar medicamentos na imigração dos EUA
Se você estiver levando medicamentos controlados ou em grandes quantidades, é recomendável declará-los na imigração americana.
Isso pode ser feito diretamente no formulário de alfândega (CBP Declaration Form) entregue durante o voo ou na chegada. Ao passar pela inspeção, você pode mencionar ao agente que está levando medicações de uso pessoal e apresentar os documentos necessários, como receita médica e a carta do seu médico explicando o tratamento.
Ser honesto nesse momento é fundamental para evitar qualquer problema ou mal-entendido.
É possível comprar medicamentos com receita brasileira nos EUA?
De forma geral, farmácias nos Estados Unidos não aceitam receitas médicas emitidas fora do país. Portanto, mesmo que você esteja com a prescrição brasileira em mãos, será necessário consultar um médico local para obter uma nova receita válida, caso precise adquirir medicamentos controlados por lá.
A importância do seguro viagem
Além de levar os medicamentos certos, contratar um seguro viagem é obrigatório para qualquer ida aos Estados Unidos.
O país não possui sistema de saúde público gratuito, e qualquer atendimento médico pode ter custos altíssimos.
Ao contratar um seguro, você garante atendimento de qualidade em caso de imprevistos, como febre, alergias, acidentes ou até a necessidade de reposição de medicamentos. Clique aqui e entenda a importância do seguro viagem.
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