Em 2006, a história de uma mulher em busca de si mesma enquanto viajava sozinha pela Itália, Índia e Indonésia conquistou o mundo. O livro, em seguida, virou um filme protagonizado por ninguém menos que a atriz Julia Roberts – e acabou repetindo o mesmo sucesso de público.
Agora, quase 20 anos depois, “Comer, Rezar, Amar”, obra da escritora americana Elizabeth Gilbert, continua inspirando mulheres a viverem o sonho de viajarem e se conhecerem no meio do caminho.
E as estatísticas confirmam isso: 64% dos viajantes pelo mundo são mulheres, segundo dados da empresa Condor Ferris. No turismo de lazer, a Escola de Negócios da Universidade George Washington afirma que elas são maioria, tendo formado 65% do público nesse segmento somente em 2019.
Mudança de paradigma
Isso se dá, dentre muitos motivos, pela evolução socioeconômica e política, que deu às mulheres não apenas mais direitos, mas também autonomia para decidirem o rumo de suas vidas.
Se antigamente uma mulher viajar desacompanhada de um namorado ou marido era motivo de vergonha e desconfiança, hoje em dia isso tem mudado. Aliás, viajar sem companhia de um homem tem sido um desafio cada vez menor para elas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a organização de viagens educacionais Road Scholar realizou uma pesquisa que revelou que 85% das pessoas que fecharam pacotes eram mulheres que optaram por viajar sozinhas.
Desse total, 60% delas eram casadas, mas que estavam viajando sem seus maridos. Por quê? Segundo 42% das entrevistadas, os parceiros não têm interesse em viajar, enquanto 40% delas disseram que eles têm interesses diferentes ao viajar.
Já no Brasil, uma pesquisa de 2017, realizada pelo Ministério do Turismo, mostrou que 17,8% das mulheres brasileiras desejavam viajar sozinhas, um percentual maior do que o encontrado entre os homens: 11,8%.
Grupos para mulheres
Porém, elas não são a maioria apenas em viagens solo, mas em grupos também.
De acordo com um estudo da Escola de Negócios da Universidade George Washington, as mulheres formam a maioria em grupos: elas são 80% dos participantes em clubes de viagens.
Assim, por serem a maioria em viagens tanto sozinha quanto em grupos, é natural reuni-las em grupos específicos que atendam às suas necessidades. Afinal, viajar sozinha não é o mesmo que solidão.
Grupos exclusivos para mulheres estão cada vez mais comuns, pois oferecem a elas a possibilidade de conhecerem os destinos de seus sonhos, além de proporcionar a criação de amizades e conexões com pessoas que partilham de experiências similares. Isso acaba sendo traduzido em ambientes mais acolhedores, de apoio coletivo e de incentivo à liberdade feminina.
Além disso, as viagens em grupo também proporcionam às mulheres a oportunidade de explorar os locais com maior segurança. Este é um aspecto de extrema importância ao viajar sozinha como mulher.
Por fim, as viagens em grupo oferecem às mulheres a chance de se conhecerem melhor e de consolidarem sua autonomia. Ao superar os desafios que surgem durante a viagem, elas adquirem um maior senso de independência, fortalecendo sua autoestima e capacitando-as a enfrentar novos desafios em suas vidas pessoais e profissionais.
Oportunidades especiais
Com esse aumento expressivo de mulheres viajantes, o setor do turismo teve de se adequar e desenvolver produtos que atendam às necessidades desse público.
Da criação de agências de viagens a hospedagens, roteiros específicos e grupos voltados apenas para mulheres, o cenário vem mudando para que mais mulheres possam conhecer o mundo com liberdade e segurança.
A VMZ Viagens possui 3 grupos exclusivos para mulheres, com destinos para Fernando de Noronha, Mendoza (Argentina) e Santiago (Chile). Todos os roteiros promovem contemplam experiências gastronômicas, culturais e de autocuidado, além de incentivarem a conexão e amizade entre as participantes.
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